[ZENVIA EXPERIENCE] O novo normal: o impacto no setor financeiro

Confira um resumo do que foi falado no Keynote do evento Zenvia Experience, O novo normal: o impacto no setor financeiro, com a Conta Zap e Serasa Experian.

Passamos por muitas fases na pandemia: monitoramento de números de doentes ativos, ocupação de leitos nos hospitais, acompanhamento dos índices econômicos e os impactos no setor financeiro. A maioria da população passou por esses períodos, independente de ser consumidor ou empresário, afinal o carnaval tinha recém acabado quando o primeiro caso de coronavírus foi notificado no Brasil e entramos em um cenário de incerteza, tomadas de decisão rápidas e mudanças complexas.

O setor financeiro esteve em pauta em manchetes como Coronavírus: Economia global vai sofrer anos até se recuperar do impacto da pandemia, afirma OCDE, mas também neste artigo publicado no portal da Forbes: Pesquisa revela os setores que estão se dando bem na crise causada pela pandemia. Segundo o estudo, os segmentos que mais se destacaram nas primeiras semanas da crise foram: plataformas de trabalho remoto e videoconferências, ferramentas on-line para prática de exercícios, produtos para se exercitar em casa (comprados no e-commerce), plataformas de streaming de vídeos e delivery.

Esses segmentos, principalmente, o aumento no e-commerce e delivery só corroboram com os bate-papos que ocorreram durante a primeira edição do Zenvia Experience: é preciso reinventar o negócio, tomar decisões rápidas, aumentar o poder de adaptação e sair na frente de quem já contava com alguma estrutura no digital.

No artigo de hoje, vamos contar um pouco sobre as percepções de Roberto Marinho, CEO da Conta Zap, e Renata Lara, gerente de marketing no  Serasa Experian Marketing, durante o Keynote  O novo normal: o impacto no setor financeiro com mediação de Gabriela Vargas, VP de marketing e produtos na Zenvia.

“Enxergar a crise como oportunidade não é apenas otimismo”

Renata Lara lembrou que é bastante comum ouvir a frase “É preciso encontrar oportunidade na crise” e que muitas vezes pode parecer otimismo demais. No entanto, há números que mostram que, passado o susto das primeiras semanas, muitos negócios se reergueram ao buscar uma forma de reinventar o status quo.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral e Órbi Conecta, por exemplo, mostrou que 30,9% das startups brasileiras foram impactadas positivamente pela pandemia do Covid-19. As empresas entrevistadas conseguiram resolver problemas em curto prazo e mudaram as prioridades estratégicas através da aceleração de projetos que já estavam em andamento, ampliação de negócios e investimento em projetos e parcerias com outras empresas.  Essas estratégias resultaram em novos clientes, demandas de novos produtos e aumento de receita.

Outro ponto que a Renata ressaltou é que, no começo da pandemia, acreditava-se que o varejo seria um dos setores mais impactados pelo isolamento social, mas é o ramo que mais se reinventou durante a crise. Não apenas porque criou novas formas de atender aos clientes, mas também porque muitas empresas pararam para refletir se os clientes estavam no centro do negócio mesmo. 

“Nós já vínhamos conversando sobre o futuro do trabalho, sobre o cliente no centro, mas será que o cliente está no centro mesmo? Será que conheço o meu target? Ou estou criando um produto ou serviço e entregando para o mercado tentando forçar uma venda? Existem vários segmentos que resolveram parar um pouco e analisar se estavam colocando os clientes no centro de tudo mesmo e isso tem feito muita diferença”, destacou Renata.

O Serasa Experian tem olhado atentamente para o setor financeiro das PMEs

Renata explicou que o Serasa Experian tem acompanhado as empresas bem de perto para entender como ajudá-las, principalmente as MEIs (Microempreendedor Individual) e MEs (Microempresas) que não tem a estrutura de uma empresa já estabelecida para se reerguer. Nesse setor financeiro, as áreas que tem conseguido se reinventar são:

  • Comércio varejista
  • Vestuário e acessórios
  • Promoções e vendas
  • Farmácias e drogarias
  • Laboratórios
  • Imobiliárias

“O que temos orientado nossos clientes é que não é momento para se resguardar. É o momento de aquecer. Ir atrás de novos clientes, tentando mudar um pouco de viés e investir numa forma de reinventar toda a jornada do cliente”. Renata citou como exemplo as imobiliárias que estão agendando visitas virtuais ou aquecendo uma nova carteira de cliente para trabalhar depois da pandemia. 

O blog Empresas do Serasa Experian também tem publicado uma série de artigos para ajudar as PMEs a reduzirem os impactos da pandemia e até acelerar os negócios. “É momento de se prospectar sim e o blog tem várias dicas de como colocar o cliente no centro dessa estratégia.”

A Conta Zap está onde o cliente quer ser atendido

A Conta Zap é uma dessas empresas que conseguiu fazer a diferença ao colocar o cliente no centro e atendê-lo em seu canal de comunicação favorito. A solução que visa facilitar a vida das pessoas e permite inclusive que contas sejam pagas por aplicativos de mensagens atendendo majoritariamente a população da classe C,D e E.

Roberto Marinho lembrou que hoje não é preciso mais convencer as pessoas de andarem com dinheiro na carteira e que quase ninguém tem tempo para ir ao banco conversar com o gerente. Por isso, estar disponível em um canal de comunicação no qual os clientes têm acesso aumenta a disponibilidade bancária para essas pessoas.

“A Conta Zap tem a proposta de transacionar pelo habitat natural do cliente que não é só o celular ou o whatsapp, mas também o Facebook.  Esse público não tem memória no celular para baixar um app, não tem banda no celular para ficar se comunicando por ali. Normalmente, a pessoa tem um pré-pago que custa 5 ou 7 reais por mês. Então, o Whatsapp, o Facebook eles utilizam de forma gratuita. E aí que a Conta Zap chega para dar uma jornada financeira intuitiva, abusando de robotização e inteligência artificial com tecnologia Zenvia para poder atender melhor essa população.”

A Conta ZAP é uma das empresas que cresceram durante a crise, evitando assim que os clientes saíssem de casa se expondo ao vírus Covid-19. Além disso, graças a expertise de rápida reação conseguiu implementar em pouco tempo o projeto Zap do Bem, que garantiu ajuda de custo para moradores na linha de extrema pobreza no Nordeste, antes mesmo que o governo federal liberasse o auxílio emergencial. “O valor doado também movimentou o comércio local sem recursos de impulsionamento de mídia, graças a credibilidade dos apresentadores Luciano Huck e Marcos Mion, que divulgaram a iniciativa.”  

E sobre os efeitos da pandemia na jornada empreendedores, Roberto é enfático: “Independente da chegada da vacina ou o fim da pandemia, existe um legado que fica. Já peguei três horas de avião para tomar café com um parceiro e hoje não vejo mais isso acontecendo. A transformação digital que foi acelerada durante a pandemia vai permanecer.” A tecnologia muda a vida das pessoas e cabe a nós utilizarmos esses recursos da melhor forma, tanto para modernizar a forma de fazer negócio quanto para entregar valor para o cliente.

E finaliza: O novo normal veio para ficar. O impacto é gigante, mas vamos se reinventar, seguir a jornada, porque sentar e chorar não é uma opção. Vamos seguir em frente e fazer nosso melhor.

Se você gostou desse conteúdo e quiser baixar o infográfico com um resumo do que foi abordado no Keynote O novo normal e o impacto no setor financeiro basta clicar aqui. Fique ligado em nosso blog que em breve teremos uma segunda edição do Zenvia Experience.

Escrito por

Zenvia